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Parece bom demais para ser verdade, mas pesquisas recentes indicam que de fato existe conexão entre a redução do peso e a quantidade de tempo que passamos entregues aos braços de Morfeu. Os responsáveis por esse fenômeno são dois hormônios que controlam o apetite: a grelina e a lectina.
Quando não descansamos bem, os níveis da primeira, responsável pelo aumento do apetite, sobem; já a segunda, que promove sensação de saciedade, diminui.
Um estudo publicado no periódico Psychoneuroendocrinology mostra prejuízo significativo nos níveis noturnos de grelina em pessoas com insônia crônica. De acordo com a pesquisa, disfunções vinculadas a esse hormônio levam os insones a ter mais apetite durante o dia – o que pode desencadear aumento de peso a longo prazo. Além de criar um desequilíbrio hormonal, dormir mal eleva os níveis de cortisol, responsável pelo stress, provocando desejo por alimentos “reconfortantes” – como os carboidratos. Além disso, durante o sono, o cérebro secreta o hormônio do crescimento, ajudando o corpo a converter gordura em energia: sem dormir a quantidade de tempo adequado, essa gordura se acumula.
O psicólogo Michael Breus, especialista em sono, ressalta, porém, que não existe mágica: em média, um adulto precisa de cinco ciclos de 90 minutos de sono por noite, isto é, deve dormir ao menos sete horas e meia a cada 24. É bom esclarecer, porém, que ficar debaixo das cobertas não é suficiente para emagrecer. “O que essas descobertas mostram é que existe uma nova tríade para conseguir um peso ideal: dieta, exercícios e sono suficiente”, diz Breus.
Fonte: Revista Mente & Cérebro - setembro/09
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